Engajamento durante a pandemia e a comunicação via liderança

Até março de 2020, defender o papel da liderança na comunicação tinha sido um dos maiores desafios para profissionais de recursos humanos e de comunicação.

Por anos, colecionamos e compartilhamos dados de pesquisa comprovando o impacto positivo da comunicação que gera engajamento e destacamos que engajamento é um fator crítico para performance.

De uma hora pra outra, tudo parou. Entramos numa guerra travada por meio da tela dos nossos dispositivos. Continuamos a comunicar por meio dos canais digitais sobre os temas de importância para a empresa e alertando sobre os riscos do vírus. Mesmo porque, a empresa tem credibilidade para informar. De acordo com uma pesquisa realizada pela Forrester , no que diz respeito a notícias sobre Covid-19, as pessoas acreditam nas empresas tanto quanto na mídia.

Mas isso não é suficiente. As pessoas querem e precisam, mais do que nunca, de acesso à liderança e de contato constante com seus gestores. Querem os 3 Cs da comunicação excelente: clareza, coerência e consistência.

A reação natural de muitos líderes não é diferente do que acontece em outros momentos: eles desaparecem. Os argumentos são até plausíveis: "Melhor não dizer nada, não temos certeza do que vai acontecer, não podemos nos comprometer."

E assim, eles expõem suas empresas a um outro mal que há anos assola o mundo corporativo: o vírus do desengajamento.

Pessoas desengajadas são minoria, de acordo com a famosa pesquisa da Gallup . Mas elas têm poder para travar o sucesso de uma organização. Pessoas desengajadas não têm vontade, energia ou desejo para lutar pela empresa ou pelos seus projetos nem mesmo em tempos de fartura, imagine agora. Em geral, passam o dia reclamando e replicando teorias de conspiração.

Por outro lado, pessoas engajadas fazem uma transformação acontecer rápido e de fato. Elas encontram caminhos até mesmo quando todas as portas se fecham. São capazes de atrelar seu sucesso profissional ao futuro da empresa, apostam suas carreiras nisso e assim crescem e ajudam a empresa a sobreviver crises e a sair delas melhor do que entraram.

Mas para que isso aconteça, é crítico criar um sentimento de segurança psicológica nas relações entre líderes e times. Isso não significa fazer promessas vazias e perigosas. E sim, abrir um diálogo para deixar claro que a empresa fará o melhor possível e que manterá a todos informados a cada passo.

É aí que um programa de comunicação virtual via liderança ganha o dia.

Quer saber como?

1. Conheça a fundo todas as possibilidades que a plataforma de vídeo da sua empresa oferece para reuniões virtuais. Além disso, considere estratégias de gamificação que podem trazer leveza e a gerar diálogos nestes momentos especiais.
   
   
2. Tenha coragem para convencer o comitê executivo da empresa a investir tempo em um programa de comunicação virtual via liderança para engajar diversos grupos da organização. Seja insistente!
   
   
3. Junto com o comitê executivo, desenvolva um planejamento de temas estratégicos que devem ser abordados durante o programa.
   
   
4. Quem dá o start é o comitê executivo, mas não pode ficar só nisso. O ideal é que todos os líderes da empresa sejam orientados a terem seus próprios momentos especiais virtuais com os seus times.
   
   
5. Prepare a liderança para dialogar e não simplesmente discursar. Quando o objetivo é engajar, tem que haver troca, ouvir o time pode ser tão importante quanto passar mensagens.
   
   
6. Durante todo o programa, compartilhe com os líderes as percepções das pessoas sobre o programa de comunicação virtual. Porque no fim das contas, isso os engaja. É importante. Líderes também precisam destes momentos especiais
   

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